Encontro Nacional de Estruturas, Ativistas e Jovens

13:08

O Grupo de Estudantes da Amnistia Internacional da Universidade Nova de Lisboa esteve presente no encontro nacional de estruturas, ativistas e jovens, que decorreu no estádio de Leiria (sim, num estádio de futebol) de 28 de outubro a 1 de novembro.
No encontro de estuturas estiveram presentes a coordenadora do grupo, Catarina Cerqueira, e o secretário do grupo, Rafael Pereira.

O encontro esteve dividido em vários momentos dos quais se destacam:
1. Resumo do plano estratégico, resultados esperados e relevância local (exigir liberdade; segurança e direitos para todos; resposta às crises, garantir responsabilização; maximixar os recursos e compromissos). O trabalho do grupo deve ser alinhado com estes 5 objetivos globais.
2. Apresentação do departamento de comunicação (onde ficámos a conhecer a nova estragégia de imagem da Amnistia)
3. Apresentação do departamento de campanhas
4. Apresentação sobre planeamento, monotorização e avaliação de campanhas por parte de membro do secretariado internacional
5. Apresentação e conferência via skype com diretor executivo da AI-Grécia. 

Foi um encontro bastante produtivo uma vez que promoveu uma maior proximação da sede\equipa executiva (dividida em: campanhas, angariação de fundos, comunicação e financeiro) e das restantes estruturas (núcleos setoriais, grupos locais e grupos de estudantes de todo o país). 
A ideia de que a Amnistia Internacional é uma só e deve funcionar como tal foi bastante vincada, algo com o qual concordamos pois é essa a única forma de criarmos um verdadeiro impacto mas ações que realizamos enquanto organização. Foram também definidas as campanhas globais para o próximo ano: refugiados e proteção dos defensores dos direitos humanos.
No encontro de ativistas foram desenvolvidas várias dinâmicas para desenvolvimento pessoal e coletivo.
Logo na primeira manhã, dançámos e saltámos pelo chão de um camarote do Estádio de Leiria ao ritmo de uma música de caraterísticas orientais/transcendentais, ficámos confortáveis com nós próprios e perdemos qualquer rasto de vergonha e saímos da zona de conforto.
Depois de almoço, iniciámos uma segunda atividade – “Eu e os Outros” –  e trabalhámos na nossa expressividade, na nossa capacidade de apresentar ideias e comunicar com o público e ainda dançámos mais um pouco.
Ao fim da tarde, em conversa com Jandira Queirós, já num contexto mais sério e profissional, a coordenadora e ativismo da Amnistia no Brasil apresentou, numa surpreendentemente estável chamada de Skype, a atual situação brasileira, a instabilidade política, a discriminação dos jovens negros (a principal ação da AI nesse país, com a campanha “Jovem Negro Vivo”) e ainda, num exemplo positivo, modelos de workshops dinâmicos focados na integração.

No segundo dia do encontro, durante a manhã, sem dança e num aspeto mais prático, trabalhámos nas nossas capacidades de Liderança e trabalho – com tempo limitado escolhemos temas específicos que afetam a nossa sociedade e procurámos soluções para as causas e para as consequências desses problemas, objetivamente e focando as nossas atenções em aspetos mais particulares.
Antes de terminar o Encontro de Ativistas, iniciámos a preparação da Ação de Rua, a realizar no final do Encontro de Jovens, que se iniciou na tarde do segundo dia, com a chegada de jovens de todo o país, prontos a participar e a conhecer a Amnistia Internacional.

Assim que chegaram todos os participantes, foi apresentada a Amnistia, no que consistia, a sua história e as suas ações. Depois do jantar, apresentámos a Ação de Rua, para ouvir sugestões e adaptarmos as nossas ideias ao contexto e foi feita uma atividade em grupo relacionada com a Crise dos Refugiados, que protagonizou estes dias.
No dia seguinte, durante a manhã, foi feito um workshop sobre Discriminação, foi apresentada e contextualizada a atual Crise dos Refugiados, que constitui uma das principais campanhas da Amnistia de momento.
Durante a tarde, foi apresentada a Maratona de Cartas, a maior mobilização da Amnistia, e, pegando nos quatro casos representados este ano, cinco grupos apresentaram os seus temas de diversas maneiras: vídeo, música, sombras chinesas e teatro.
No último dia, chegou finalmente a altura de aplicarmos a Ação de Rua: na Praça Francisco Rodrigues Lobo, foi feito um “labirinto” a representar as diferentes rotas tomadas pelos refugiados para chegar à Europa, com breves explicações dos vários processos de mobilidade utilizados pela União Europeia. Para além desta atividade de sensibilização, vários participantes percorreram o bairro apresentando aos cidadãos de Leiria o trabalho da Amnistia e a sua intervenção nesta crise humanitária.
Terminada a ação de rua, voltámos para Lisboa, com novas ideias e motivação para defender os Direitos Humanos.

Catarina Cerqueira e Vicente Alves








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